Lí­bido

Ornatos Violeta
A minha Lí­bido é tão sensí­vel,
E quando vibra faz-me um homem tão incrí­vel.
O meu corpo ão é capa pró teu livro mas,
Vou ensinar-te o que é sexo í  moda antiga.
Eu nem digo dou duas sem tirar,
Quem sabe até tiro antes de acabar.
Eu quero deixar claro tudo o que é de mim,
E só depois de estar em paz eu posso dar.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Olá que homem tão amavél,
Traz um sorriso indeciso que achei agradável,
Mas ão me sai da cabeça,
Quem uma voz na sua tenha dito tenta,
Protejo as costas evidentemente,
Sem humilhar respeito toda a gente,
Eu quero deixar claro tudo o que é de mim,
E só depois de estar em paz eu posso dar.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Já ão dou.
Passei nas costas da lei,
Mas deu-me alento pra micar a carne rija,
Nesse aquário azul do azulejo:
Um estranho peixe,
Pratica um estranho beijo.
Outra imagem como no cinema,
A porta preta prenha de omissíµes.
Eu quero deixar claro tudo o que é de mim,
E só depois de estar em paz eu posso dar.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Já ão dou.
Mal, mal!
Tudo igual.
Ou tudo bem aparte a falta de sal.
Nesta rave todos todos seguem a praxe,
E todos trazem sua cota parte de haxe.
"Dá-lhe lume" - diz a doce dama,
O meu amigo ão controla a chama,
A sua cara foi de quem sacou o jogo.
Eu quero deixar claro tudo o que é de mim,
E só depois de estar em paz eu posso dar.
Embora!
Agora!
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Embora!
Agora,
Que a Lí­bido trouxe a morte aqui.
Já ão dou.