Noturno

Fagner
O aço dos meus olhos e o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silíªncio mas deixaram suas marcas
Se hoje eu sou deserto, é que eu ão sabia
Que as flores com o tempo, perdem a força
E a ventania vem mais forte
Hoje eu só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou, há muito me deixou
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos neste escuro véu
Não acredito mais no fogo ingíªnuo da paixão
São tantas ilusíµes perdidas na lembrança
Nesta estrada só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu ...
Ai, coração alado...